Foto: Academia Samurai

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Nossa vergonha!!



Durante o Jornal da Band,o âncora Boris Casoy,acreditando não está no ar, emitiu um comentário preconceituoso contra a categoria dos garis.




Assistindo ao Jornal da Band deparamos com um erro técnico muito oportuno. Antes de ir para o comercial o jornal mostrou dois garis desejando feliz 2010 para toda população, depois passou a vinheta, mas o áudio do estúdio não estava desligado então pudemos ouvir do até então prestigiado Boris Casoy, comentários do tipo: “que merda, dois lixeiros desejando feliz ano novo do alto de suas vassouras…” Ao fundo se ouvia risadas, provavelmente de seus colegas de bancada: Millena Machado e do sonolento Joelmir Beting.

É vergonhoso e lamentável para um jornalista que todos os dias se comunica em TV aberta, para todos os tipos de telespectador, diminuir uma profissão de tamanha utilidade pública e ecológica como a de gari.

Tantos anos de profissão não deram a Boris Casoy valores básicos que os lixeiros que tanto ele humilhou com certeza possuem: respeito, humildade e dignidade.



Já se faz um ano e a cada dia nos deparamos com profissionais da telecomunicação cometendo muitos erros técnicos e comentários infelizes, a última quem fez foi  Rafinha Bastos do cqc, que após seu comentário em rede nacional ao vivo ele diz " comia ela e o filho pronto " sobre a gravidez da cantora Wanessa camargo, ele foi suspenso do programa cqc, o empressário da cantora falou que vai entrar com um processo no valor de 100mil Reias contra Rafinha Bastos. No caso de Boris casoy deveria assim como Rafinha Bastos ter pego uma suspensão e pagar uma multa que poderia ser destina aos caris, pensamos que a sociedade vem a comenter  mais erros contra os menos favorecidos.   



O preço que pagamos pela corrupção.



Um estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) revelou os prejuízos econômicos e sociais que a corrupção causa ao País. O valor chega a R$ 69 bilhões de reais por ano.

As denúncias de corrupção vêm de todos os cantos do país e de todos os setores – públicos e privados. Denunciadas em parte pela imprensa, em parte por setores privados fiscalizadores, não se havia medido ainda o tamanho do rombo e o mais alarmante: o prejuízo que este montante de dinheiro causa em setores fundamentais, como educação, saúde, infraestrutura, habitação e saneamento. O relatório da Fiesp informa que o custo disso chega até R$ 69 bilhões de reais ao ano. Segundo o levantamento, a renda per capita do País poderia ser de US$ 9 mil, 15,5% mais elevada que o nível atual.

Segundo dados de 2008, a pesquisa aponta que o custo médio anual da corrupção no Brasil representa de 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, gira em torno de R$ R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões.

No período entre 1990 e 2008, a média do PIB per capita do País era de US$ 7.954. Contudo, o estudo constatou que se o Brasil estivesse entre os países menos corruptos este valor subiria para US$ 9.184, aumento de 15,5% na média do período, equivalente a 1,36% ao ano.

Entre 180 países, o Brasil está na 75ª colocação, no ranking da corrupção elaborado pela Transparência Internacional. Numa escala de zero a 10, sendo que números mais altos representam países menos corruptos, o Brasil tem nota 3,7. A média mundial é 4,03 pontos. Além disso, o levantamento também traz simulações de quanto a União poderia investir, em diversas áreas econômicas e sociais, caso a corrupção fosse menos elevada.

Veja abaixo o quanto poderia ser investido do dinheiro gasto em corrupção no Brasil.

  • Educação – O número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47,%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.
  • Saúde – Nos hospitais públicos do SUS, a quantidade de leitos para internação, que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes.
  • Habitação – O número de moradias populares cresceria consideravelmente. A perspectiva do PAC é atender 3.960.000 de famílias; sem a corrupção, outras 2.940.371 poderiam entrar nessa meta, ou seja, aumentaria 74,3%.
  • Saneamento – A quantidade de domicílios atendidos, segundo a estimativa atual do PAC, é de 22.500.00. O serviço poderia crescer em 103,8%, somando mais 23.347.547 casas com esgotos. Isso diminuiria os riscos de saúde na população e a mortalidade infantil.
  • Infraestrutura – Os 2.518 km de ferrovias, conforme as metas do PAC, seriam acrescidos de 13.230 km, aumento de 525% para escoamento de produção. Os portos também sentiriam a diferença, os 12 que o País possui poderiam saltar para 184, um incremento de 1537%. Além disso, o montante absorvido pela corrupção poderia ser utilizado para a construção de 277 novos aeroportos, um crescimento de 1383%

Fonte: Revista Ideias